sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Podar as Videiras



Imagem retirada de http://terramanhada.blogspot.pt/
PODAR 

O corte, deve ser feito, cerca de dois centímetros acima do "olho". Isto para que o processo de cicatrização, não afecte o mesmo.
A poda pode ser de "garfos" curtos, dois a três "olhos", ou longos, de quatro a dez, ,dependendo, do tipo de cultivo, clima, vigor e idade da videira.

Em vinhas de idade avançada, ano, após ano, vamos encontrando uma ou outra, já com pouca vitalidade, a querer secar. Nestas circunstâncias, o melhor a fazer será reduzir a estrutura lenhosa, cortando as partes do tronco principal, onde se acentua o declínio, de modo a obter uma maior concentração de nutrientes nos restantes, estimulando a revitalização.
A poda que fizermos decide o equilíbrio da videira. O número de “olhos” irá corresponder ao número de varas que se irão desenvolver, "rebentar". Se forem em excesso, a vitalidade fica dispersa, e a produção comprometida, maior número de cachos, mas com bagos miúdos, sem qualidade. No contrário, poucos olhos de rebentação, estimulará o desenvolvimento de rebentos não produtivos, dispersos pelo tronco principal. Os chamados "ladrões".
O "esladroar", consiste exactamente em identificar e retirar esses rebentos, depois da floração. São visíveis na parte inferior do tronco, junto ao solo.
Os "garfos" (nome dado, aos pedaços de vara que deixámos, aquando o corte) são parte das varas produtivas, também elas desenvolvidas a partir de "garfos" do ano anterior.
 A poda irá exercer-se sobre as varas que se desenvolveram no "garfo" do ano anterior, serão três, ou por vezes duas.
Cortamos então um pedaço desse "garfo",  de modo a que fique apenas a primeira vara, e esta será cortada logo a seguir ao terceiro "olho" , formando assim um novo garfo.
Por vezes acontece que esta primeira vara não mostra um desenvolvimento muito saudável, aí optamos pela vara seguinte.
Este procedimento tem como principal objectivo controlar o crescimento da videira, "atrasando" o desenvolvimento da estrutura lenhosa.

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